Dicas e Curiosidades

Remarcação de chassi: como funciona?

Existem várias formas de identificar um veículo, e uma delas é através da numeração do chassi. Esse dado é crucial durante uma vistoria de identificação veicular, seja para a transferência de propriedade ou jurisdição, ou após uma modificação de característica. No entanto, algumas condições como a umidade ou um acidente de carro podem desgastar a numeração, dificultando a identificação do veículo. Para resolver esses problemas, existem alternativas como a limpeza e a remarcação do chassi. Continue lendo para entender o que pode ser feito! O que é a numeração do chassi e para que serve? Normalmente localizado embaixo do banco dianteiro do passageiro, o número do chassi é considerado o “documento de identidade” de um veículo. Ele é registrado na Base de Índice Nacional (BIN) e é composto por uma sequência única de 17 caracteres entre letras e números, conforme a Norma ABNT 6.066/80. Por não se repetir entre veículos, essa numeração ajuda na prevenção e identificação de fraudes. Durante a fiscalização, a sequência no documento do carro é comparada com o número gravado no chassi, permitindo que as autoridades identifiquem casos de furto ou roubo. O que pode danificar o chassi? A oxidação é uma das causas mais comuns de desgaste do chassi. Segundo Vitor Alfredo Paulo, instrutor de Identificação Veicular da VAP Vistorias no Espírito Santo, a oxidação é frequentemente causada pelo acúmulo de umidade na base de localização do chassi. “A água acumulada no assoalho pode causar o desgaste dos caracteres identificadores, tornando os números ilegíveis, provocando corrosão e oxidação. Em alguns casos, o acúmulo de umidade leva até mesmo à perfuração da base”, explica Vitor. Para evitar que a numeração do chassi seja danificada, é recomendável limpar o veículo periodicamente para evitar o acúmulo de água no assoalho. Outra dica é aplicar uma película de graxa para proteger a numeração, que é gravada em baixo relevo. Acidentes de trânsito também podem danificar a numeração do chassi devido ao impacto, além de roubos e furtos, onde a sequência é muitas vezes adulterada. Como recuperar o chassi danificado? A oxidação avançada do chassi pode prejudicar a visualização do número durante a vistoria de identificação veicular. Quando isso acontece, o vistoriador não consegue continuar com o procedimento e precisa emitir um laudo de reprovação do veículo, para que o proprietário resolva o problema e retorne, atrasando os trâmites de compra e venda. A boa notícia é que, em muitos casos, a numeração do chassi pode ser recuperada. “Antes de partir para a regravação do chassi, recomenda-se uma limpeza a fim de verificar a possibilidade de recuperação”, sugere Vitor. Quando é recomendada a remarcação do chassi? A regravação do chassi é recomendada nos casos em que a oxidação causou desgaste significativo em qualquer caractere. A remarcação também é necessária para veículos envolvidos em acidentes que danificaram a sequência ou em veículos furtados ou roubados, onde a numeração foi adulterada. Vitor ressalta que “a regravação depende de autorização do Detran e só pode ser realizada por empresas credenciadas, mediante comprovação de propriedade, mantendo a identificação anterior do veículo”. Quais consequências a remarcação do chassi pode trazer para o proprietário do veículo? A consequência mais comum está relacionada ao valor de mercado. “Dependendo da região, o veículo pode sofrer uma desvalorização de até 30% em relação à Tabela Fipe. Isso é mais comum em transações entre pessoas jurídicas; em negociações entre pessoas físicas, a remarcação do chassi costuma passar despercebida”, avalia Vitor. Outra situação desfavorável é que muitas seguradoras costumam não firmar contrato para veículos cujo chassi foi remarcado. Isso varia de uma seguradora para outra e do tipo de cobertura oferecida. Você pode estar se perguntando se essa prática é legal. E a resposta é: sim. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) permite que, se desejar, uma seguradora pode recusar um veículo com chassi remarcado. Portanto, se o seu carro tinha seguro e, por qualquer motivo, passou pela regravação de chassi, não há garantia de que ele continuará coberto. Como é o processo de remarcação de chassi? Após tentativas de limpeza da numeração do chassi e constatada a impossibilidade de recuperação, o proprietário deve seguir alguns passos: 1. Dirija-se a uma Empresa Credenciada de Vistoria (ou ao Detran, se for o caso) e efetue a vistoria para reabertura de chassi (regravação de chassi). 2. Vá ao órgão de trânsito com os documentos do proprietário e do veículo e solicite a autorização para remarcação, indicando uma empresa autorizada. 3. Com a autorização, solicite à empresa a regravação do chassi. Após a execução do serviço, a empresa deverá emitir a nota fiscal e o laudo técnico, que deverão ser apresentados na vistoria de retorno. 4. Retorne à mesma ECV para passar por uma vistoria veicular. Uma dica é voltar em até 10 dias para obter isenção da vistoria de retorno. 5. Com o laudo de vistoria aprovado pela ECV, dirija-se ao Detran e solicite a emissão do novo documento do veículo, no qual constará uma observação de “veículo regravado”. Onde fazer a remarcação de chassi? As empresas habilitadas para realizar a remarcação de chassi são credenciadas junto aos órgãos de trânsito e capacitadas para tal, sendo obrigadas a cumprir uma série de parâmetros, evitando erros e transtornos. Por isso, Vitor afirma que o cidadão deve buscar uma empresa autorizada pelo órgão de trânsito, que tenha histórico profissional e conhecimento técnico, fatores essenciais para um procedimento conduzido com lisura, já que adulterar qualquer item de identificação veicular sem autorização é crime. Conheça o software Remarcar O Remarcar é o único software específico para remarcação de chassi e motor e gravação de vidros do mercado. Ideal para a sua ECV, remarcadora, fábrica ou estampadora de placas, e para você, que é despachante ou revendedor de veículos. Com o Remarcar, você deixa de utilizar editores, processadores e programas manuais, automatizando a emissão dos laudos de remarcação e gravação. Essa inovação proporciona pleno controle sobre as remarcações e gravações realizadas, garantindo que todos os registros sejam feitos de maneira eletrônica e armazenados em ambiente totalmente seguro.

Identificação veicular: Placas

Placas (PIV) A Resolução nº 969, vigente até a data de publicação deste artigo, dispõe sobre o sistema de Placas de Identificação de Veículos (PIV), registrados no território nacional. Após o registro no respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, cada veículo será identificado por PIV dianteira e traseira, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Resolução. Os reboques, semirreboques, motocicletas, motonetas, ciclomotores, ciclo elétricos, triciclos, quadriciclo e guindastes serão identificados apenas pela PIV traseira. – Quando sua instalação é obrigatória? Conforme determinado no Art. 56 da Resolução Contran 969/2022 “ O sistema de PIV de que trata esta Resolução deve ser implementado pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e será exigida no primeiro emplacamento do veículo”. – Quando é obrigatória a troca de placas PDV para PIV? O mesmo artigo determina ainda quais são os critérios determinantes para a troca das placas PDV para PIV, conforme listamos: 1º A PIV de que trata o caput também será exigida para os veículos em circulação, nos seguintes casos: I – substituição de qualquer das placas em decorrência de: a) mudança de categoria do veículo; ou b) furto, extravio, roubo ou dano da placa ou de qualquer dos seus elementos; II – mudança de Município ou de Unidade da Federação; ou III – necessidade de instalação da segunda placa traseira de que trata os arts. 4º e 25. – Atenção a regra para o direito adquirido: No Art. 57 da Resolução Contran 969/22 explicita que “ Os veículos em circulação que utilizem a PNU poderão circular até o seu sucateamento sem necessidade de substituição das placas e, a qualquer tempo, optar voluntariamente pelo novo modelo de PIV de que trata esta Resolução, ressalvado o disposto no § 1º do art. 56”. O código de barras bidimensionais dinâmico (Quick Response Code – QR Code) de que trata o art. 5º é o lacre eletrônico da placa e substituirá o lacre previsto no art. 115 do CTB. É obrigatório o uso de segunda PIV traseira nos veículos equipados com engates para reboques ou carroceria intercambiável, transportando eventualmente carga que cobrir, total ou parcialmente, a PIV traseira. A segunda PIV deve ser disposta em local visível, podendo ser instalada: no caso de engate de reboque, no para-choque ou carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores; no caso de transporte de cargas ou bicicletas nas partes externas dos veículos dos tipos automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário, ou de carroceria intercambiável, nos termos de regulamentação específica do CONTRAN. As especificações técnicas das PIV estão contidas no Anexo I da Resolução Contran 969/22. Acesse e confira todas as especificações: https://www.gov.br/transportes/pt-r/assuntos/transito/conteudocontran/resolucoes/resolucao9692022anexos.pdf       Mudanças nas regulamentações ou procedimentos podem ocorrer, e, portanto, para obter os detalhes mais recentes, é indispensável que o cliente entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer atendimento garantindo que você esteja sempre atualizado e seguro em suas transações veiculares.        

Personalização veicular: Guidão

Guidão Guidão ou Guidom são os nomes utilizados para chamar a peça responsável por dar direção às motocicletas. Nele ficam alojados a manopla do acelerador, o acionamento do freio dianteiro e o acionamento da embreagem. É muito comum vermos modificações nessa peça. Você sabe se essas modificações estão em conformidade com a lei? Vamos descobrir! O uso de guidões altos em motocicletas, em primeiro lugar, está associado a uma preferência estética, comumente adotada em modelos customizados. A principal finalidade desse estilo de guidão é, acima de tudo, proporcionar à moto uma aparência mais “ousada”. No entanto, é incontestável que essa escolha também representa pode ser uma solução ergonômica. Determinadas motocicletas são originalmente equipadas com um guidão pouco prático e, em alguns casos, até desconfortável. Em alguns veículos, o guidão é excessivamente baixo, como observado em certos modelos, como o da Harley-Davidson XL 883 Sportster. Por outro lado, em outras motos, o componente pode ser notavelmente largo, a exemplo da primeira geração da Honda Shadow 750 e da já descontinuada Yamaha XVS 950 Midnight Star. De acordo com a Resolução nº 916, anexo V, observação 8, vigente até a data de publicação deste artigo, quanto a alteração de guidão será observada: Largura: Mínima de 600mmm e máxima de 950mmm e Altura: Máxima limitada ao ombro do condutor quando o mesmo estiver em posição de condução da motocicleta.   Ou seja, podem sim haver modificações, contanto que estejam dentro da norma apresentada anteriormente. Importante frisar que, tanto freios, quanto embreagem e câmbio devem ser funcionais e acessíveis – da mesma forma que se encontram as motos saídas de fábrica. Afinal, segurança sempre em primeiro lugar.   Mudanças nas regulamentações ou procedimentos podem ocorrer, e, portanto, para obter os detalhes mais recentes, é indispensável que o cliente entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer atendimento garantindo que você esteja sempre atualizado e seguro em suas transações veiculares.    

Identificação veicular: Escapamento

O que é o escapamento? O escapamento é um sistema de tubos e filtros utilizados para controle de emissão de gases e ruído do motor. Ele é formado por: Catalisador: converte gases nocivos, como monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio, em substâncias menos prejudiciais, como dióxido de carbono e água; Silenciadores: são cheios de câmaras e tubos projetados para reduzir o som produzido pelas explosões na câmara de combustão;   Emissão de gases A respeito da emissão de gases, a Resolução nº 958, vigente até a data de publicação deste artigo, diz no seu Artigo 3º que “para os veículos com motor do ciclo Otto, os limites máximos de emissão de escapamento de CO  e HC  , de diluição e da velocidade angular do motor são os definidos nas Tabelas 1 e 2: Tabela 1 – Limites máximos de emissão de CO  , em marcha lenta e a 2500 rpm para veículos automotores com motor do ciclo Otto. Tabela 2 – Limites máximos de emissão de HC  , em marcha lenta e a 2500 rpm para veículos com motor do ciclo Otto. O Cap. 2 da Resolução vai falar sobre qual equipamento utilizar para realizar essas medições e quais são os períodos para aferição desse equipamento.   Poluição Sonora De acordo com o Art. 17, “fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação.” Não sendo passível de punição: I – buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha a ré, sirenes, pelo motor e demais componentes obrigatórios do próprio veículo; lI – veículos prestadores de serviço com emissão sonora de publicidade, divulgação, entretenimento e comunicação, desde que estejam portando autorização emitida pelo órgão ou entidade local competente; e III – veículos de competição e os de entretenimento público, somente nos locais de competição ou de apresentação devidamente estabelecidos e permitidos pelas autoridades competentes. O Art. 19 diz que “o descumprimento do disposto nesta Resolução implicará, conforme o caso, na aplicação ao infrator das penalidades e medidas administrativas previstas no CTB.” *Não configura infração a substituição parcial ou total do sistema de escapamento original por outro similar, desde que respeitados os limites de emissões de gases e poluentes e seja certificado pelo INMETRO.   Mudanças nas regulamentações ou procedimentos podem ocorrer, e, portanto, para obter os detalhes mais recentes, é indispensável que o cliente entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer atendimento garantindo que você esteja sempre atualizado e seguro em suas transações veiculares.

9 Estudos Fundamentais para Vistoriadores Veiculares

Ser um vistoriador veicular exige amplo conhecimento das normas do Senatran, Contran e da Coordenadoria Estadual de Trânsito (CET), com atualização constante diante das frequentes mudanças nas regras. Destacam-se as seguintes 8 Resoluções: Resolução Contran nº 24/1998: Vigência até 2024 para veículos produzidos desde 1999. Identificação veicular: Gravação do VIN, caracteres VIS. Reboques: Numeração do chassi em dois pontos. Regras para substituição ou reposição de etiquetas e plaquetas. Resolução Contran nº 993/2023: Equipamentos obrigatórios para diversos tipos de veículos. Análise conforme Anexo I da Resolução, com exceções detalhadas. Normas específicas para veículos inacabados, incompletos, entre outros. Resolução Contran nº 916/2022: Concessão de códigos e modificações veiculares. Crucial para vistorias de alterações como blindagem, sistema GNV, entre outras. Resolução Contran nº 953/2022 (alterada pela nº 987/2022): Requisitos técnicos para protetores laterais em veículos de carga. Resolução Contran nº 960/2022 (alterada pela nº 989/2022): Requisitos de segurança para vidros, visibilidade e uso de medidores de transmitância luminosa. Regras específicas para veículos com insulfilm. Resolução Contran nº 970/2022: Especificações dos sistemas de sinalização e iluminação. Aceitação de inovações tecnológicas sob condições específicas. Portarias da CET: Essenciais para Vistoriadores Veiculares: Regulamentações estaduais específicas. Variações nos procedimentos de vistoria entre estados. Resolução Contran nº 941/2022:  Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de vistoria de identificação veicular. Procedimentos de vistoria. Resolução Contran nº 952/2022: estabelece as especificações técnicas para a fabricação e a instalação de para-choques traseiros nos veículos de fabricação nacional ou importados. Procedimentos de vistoria. Essas normas abrangem desde a regularização de veículos modificados até requisitos específicos para equipamentos e identificação veicular. Conhecer normas revogadas, mas ainda aplicáveis a veículos fabricados durante seus períodos de vigência, é crucial para garantir segurança e legalidade, contribuindo para um trânsito mais eficiente no país. Concluindo, o conhecimento aprofundado das nove normas essenciais para vistoriadores veiculares, abrangendo desde critérios de identificação até características específicas de equipamentos, é crucial para assegurar a conformidade e legalidade dos veículos em circulação. Ciente da complexidade dessas regulamentações, nossa empresa está pronta para fornecer suporte e informações adicionais. Para adquirir ainda mais informações e esclarecer dúvidas, convidamos você a entrar em contato conosco. Nossa equipe está dedicada a proporcionar um atendimento personalizado, visando garantir a segurança e a conformidade veicular.

O Papel do Serpro na Inspeção e Vistoria Veicular: Entenda sua Importância

O Serpro é responsável por vários sistemas que afetam diretamente a vida das pessoas. Criado em 1964, suas atividades são regulamentadas pelas Leis nº 4.516/1964 e nº 5.615/1970. Ele foca em modernizar os sistemas e o processamento de dados do governo, unificando as informações e procedimentos digitais. A tecnologia da informação e a manipulação de dados são cruciais para a sociedade, tanto no setor público quanto no privado, para aprimorar produtos, serviços e políticas. Este sistema é vinculado ao Ministério da Fazenda, é a maior estatal de tecnologia no Brasil. Ele gerencia um amplo banco de dados do governo, contendo informações críticas e sensíveis de cidadãos, residentes e usuários de serviços do Serpro. Seu crescimento está associado ao desenvolvimento de tecnologias para transparência na receita e gastos públicos. Os sistemas do Serpro são amplamente utilizados por órgãos federais, estaduais e municipais. A plataforma GOV.BR, que atinge cerca de 80% da população adulta do país, inclui serviços como a Carteira de Trabalho Digital, Carteira Digital de Trânsito, serviços do SUS e o título de eleitor digital. Em 2022, o Brasil foi reconhecido pelo Banco Mundial por sua maturidade no governo digital, ficando em segundo lugar no ranking mundial O Serpro administra uma ampla gama de serviços que incluem: Cadastro de Pessoa Física (CPF) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) Gestão de Infrações e Penalidades de Trânsito (Radar) APIs do CPF, CNPJ e Nota Fiscal Eletrônica Datavalid: análise de cadastros, identidade e biometria facial Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach) Certificado Digital Registro e Licenciamento de Empresas (RLE) Programa de Recuperação Fiscal (Refis) Parcelamento Especial (PAES) Parcelamento Excepcional (PAEX) Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) Além disso, o Serpro organiza eventos como o Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (CONSEGI), oferece cursos de capacitação em E-Gov (Governo Eletrônico) e presta serviços para órgãos estaduais e municipais, incluindo o DNI (Documento Nacional de Identidade), que visa unificar os dados de identificação em um banco de dados nacional. No campo da vistoria veicular, o Serpro oferece soluções, sendo o destaque o SISCSV (Sistema de Certificação de Segurança Veicular e Vistorias). Ele consiste em três partes: Módulo Central: administrado pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), é usado para cadastrar usuários dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e das Instituições Técnicas Licenciadas (ITLs) e Entidades Públicas (ETPs). Módulo de Aplicativo: Fornecido por empresas de TI, como o Grupo Otimiza, é um sistema ou aplicativo para emitir e gerenciar laudos e certificados. Módulo Integrador: Esse webservice conecta diretamente ao módulo de aplicativo. Ele permite que diferentes sistemas interajam e se comuniquem entre si. As Instituições Técnicas Licenciadas (ITLs), atuantes no ramo de trânsito e transporte, contam com os serviços do Serpro para suas operações. Elas são credenciadas pela CGCRE/Inmetro e licenciadas pela Senatran para realizar inspeções veiculares e emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), entre outros documentos. Isso mostra a ligação entre o Serpro e as ITLs, especialmente na emissão desses certificados. O Certificado de Segurança Veicular (CSV) é um documento que comprova a segurança dos veículos e é emitido após uma inspeção. É necessário nas seguintes situações: Quando há alterações ou modificações nas características originais do veículo. Para inclusão, exclusão e regularização anual de kit GNV (Gás Natural Veicular). Para regularização anual de caminhões, reboques ou semirreboques com sistema de basculante. Para veículos sinistrados classificados como média monta. Para fins de Mercosul e ANTT para regularização anual. As regras completas sobre modificações veiculares e os requisitos específicos do CSV estão na Resolução Contran nº 916/2022. Instituições Técnicas Licenciadas (ITLs) e Entidades Públicas ou Paraestatais (ETPs) têm permissão para realizar inspeções e emitir o CSV por meio do SISCSV. A diferença entre elas está na estrutura física e na permissão concedida pelo Inmetro. As ITLs possuem uma licença de quatro anos, renovável, enquanto as ETPs têm uma autorização de um ano. Se as ETPs desejarem continuar suas atividades, devem solicitar a licença de ITL. Independentemente de ser emitido por uma ITL ou ETP, o CSV está disponível para consulta eletrônica, acessível apenas por certificado digital nas plataformas SISCSV e Portal Senatran. Além disso, seja qual for o sistema utilizado, a digitalização na emissão dos laudos de vistoria e do CSV agilizou os processos administrativos. Isso permitiu uma integração maior entre as autoridades do Sistema Nacional de Trânsito, principalmente no que diz respeito à fiscalização. Como vimos hoje, o processamento de dados realizado pelo Serpro, tanto no setor público quanto no privado, tem um impacto significativo na sociedade. Exploramos o papel do Serpro no setor veicular, suas regras legais e a relação com a nossa instituição, facilitando a integração entre ITLs, ECVs e o SISCSV. As soluções do Serpro afetam diretamente a vida e as atividades de nossa empresa. Gostaria saber mais sobre nossas medidas de segurança da informação? Entre em contato conosco para que possamos retirar todas as suas dúvidas e atendê-lo(a) com excelência!

Tornando banheiros mais acessíveis conforme a NBR 9050

A acessibilidade é fundamental para garantir que todos possam usar instalações sanitárias de maneira digna e confortável, independentemente de suas habilidades físicas. Um aspecto vital da acessibilidade é a adaptação de banheiros, que é regulamentada pela norma ABNT NBR 9050 e estabelece diretrizes essenciais. Para que um banheiro seja acessível, ele deve atender a requisitos específicos, incluindo: 1. Porta com pelo menos 80cm de largura que abre para fora, maçaneta tipo alavanca e uma barra horizontal interna de 40cm para facilitar o fechamento, proporcionando segurança na entrada e saída. 2. Bacia sanitária com barras de apoio no fundo do vaso e na parede lateral, oferecendo suporte adequado. 3. A altura da bacia sanitária deve ser de 46cm a partir do piso acabado, incluindo o assento, para garantir o uso confortável. 4. A barra de apoio traseira deve estar a 75cm do chão, com 80cm de comprimento e 11cm de profundidade, começando 30cm à esquerda do usuário sentado na bacia, assegurando um apoio seguro. 5. A barra de apoio lateral vertical, localizada à esquerda do vaso sanitário, deve ter 70cm de comprimento, 11cm de profundidade, instalada a 85cm do piso e afastada 30cm da ponta da bacia sanitária. 6. A barra de apoio lateral horizontal, também à esquerda do vaso sanitário, deve ter 80cm de comprimento, 11cm de profundidade, instalada a 75cm do piso, com o ponto mais distante a 50cm da ponta da bacia sanitária. 7. Ambas as barras de apoio lateral, horizontal e vertical, devem estar a 40cm do centro do vaso sanitário, proporcionando apoio eficaz. 8. Quando não há parede lateral ao vaso, é possível substituir as barras de apoio por barras articuladas, desde que sigam as dimensões adequadas. Entre outros… Além disso, a instalação da bacia sanitária deve considerar áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal para atender às diferentes necessidades de mobilidade. O lavatório do banheiro acessível também deve seguir as dimensões da norma. É importante ressaltar que esses requisitos são apenas o começo, e a acessibilidade envolve mais do que isso. Para informações adicionais sobre como tornar banheiros ainda mais inclusivos, entre em contato conosco. Garantir a conformidade com as normas de acessibilidade não é apenas cumprir regulamentos, mas é um passo fundamental para criar uma sociedade mais inclusiva e igualitária, onde todas as pessoas possam desfrutar plenamente de suas atividades diárias. Nossa equipe de apoio está à disposição para ajudar com a inclusão da acessibilidade na sua ECV. Envie uma mensagem agora!

O que é ECV e por que é importante?

ECV é a sigla para Empresa Credenciada de Vistoria, que realiza inspeções de veículos em estados onde a vistoria não é mais exclusivamente feita pelo Detran. A ECV é essencial para regularizar procedimentos de veículos, combater fraudes, e garantir que os veículos atendam às normas. A vistoria é obrigatória em várias situações, como transferência de propriedade, troca de placas, modificações no veículo, entre outras. A Resolução Contran nº 941/2022 define os objetivos da vistoria, incluindo verificar a autenticidade dos elementos de identificação do veículo, a propriedade legítima, o funcionamento dos equipamentos obrigatórios e a conformidade com as normas em caso de alterações. Há diferentes tipos de vistorias, como a de transferência de propriedade, a de regularização após infração de trânsito, a de regularização de modificações no veículo, e a de regularização após acidente com seguro. As vistorias são realizadas por meio de fotos e vídeos, usando um sistema composto por um aplicativo móvel, software de computador e uma versão online. A equipe de vistoriadores deve ter qualificação técnica e seguir critérios de contratação estabelecidos pela legislação. Além disso, as ECVs devem ter um canal de ouvidoria ou atendimento para lidar com reclamações, elogios e denúncias dos clientes. Também devem contar com o Sistema de Gestão ISO9001, que fornecerá segurança por meio da padronização e melhoria contínua do processo. Para abrir uma ECV, é necessário seguir as regras da Resolução Contran nº 941/2022, atender aos requisitos de estrutura física e equipamentos, conforme as portarias do Detran do estado, e garantir a qualidade da equipe e do atendimento. Existem muitas razões para considerar abrir uma ECV, e se desejar, você pode entrar em contato para obter atendimento personalizado. Nossa equipe de vendas está à disposição para ajudar com as necessidades do seu estado. Envie uma mensagem agora!

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