Identificação veicular: Vidro e numero VIS

Guia da Padronização de Identificação Veicular: Vidro (VIS)

A identificação veicular é um elemento crucial no cenário automotivo, envolvendo não apenas o número do chassi, mas também o código gravado nos vidros, conhecido como VIS (ano e local de fabricação, além do número de série). A Coordenadoria Estadual de Trânsito (CET) desempenha um papel fundamental na formalização de transferências, assegurando a procedência do veículo por meio do decalque do número do chassi.

O número do chassi, um padrão internacional alfanumérico (NIV), segue normativas da Organização Internacional de Padronização (ISO) desde 1981. Esses caracteres fornecem informações detalhadas, desde o local de produção até o número de série, modelo, versão, tipo de carroceria e ano de produção.

Quanto à localização do número do chassi, ele pode ser encontrado no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) e em diferentes partes do veículo, conforme as diretrizes estabelecidas pela Contran. O chassi, muitas vezes, é um monobloco, integrado à carroceria, com uma numeração única, semelhante a uma identidade do veículo.

Padronização do Número de Vidro (VIS):

O número gravado no vidro pertence ao grupo VIS, representando ano, local de fabricação e número de série. Este número deve ser o mesmo do chassi. Caso contrário, indica procedência duvidosa. Por exemplo, se o veículo é modelo 2004, a gravação do vidro deve começar com o número 4.

Ao substituir um vidro, surge a dúvida sobre a obrigatoriedade de gravar o número do chassi no vidro novo. A resposta remonta ao final da década de 80, quando, diante do aumento de veículos roubados, a CET, preocupada com a identificação, estabeleceu a obrigatoriedade das gravações de vidro a partir de 1988, pela resolução nº 691 do CONTRAN.

Veículos produzidos antes de 1988 não possuem essa gravação. A legislação sobre a identificação veicular passou por atualizações, mas a obrigatoriedade das gravações nos vidros permanece inalterada, inclusive para veículos importados.

As gravações devem conter apenas a última sessão do número do chassi, conhecida como VIS. A regulamentação 968/22 destaca como deve ser feita a marcação nos vidros, assegurando a detecção de qualquer vestígio de alteração.

Controle e Verificação:

Ao realizar vistorias, é crucial verificar as etiquetas VIS em colunas e compartimentos, observando numeração divergente, vestígios de adulteração ou ausência. Além disso, nas gravações nos vidros, é essencial checar numeração divergente do sequencial do chassi (VIS), numeração ilegível, vestígios de desbaste/polimento/sobreposição de caracteres, e ausência de gravação da numeração do sequencial do chassi (VIS).

Ressaltamos que as informações apresentadas estão atualizadas até a postagem deste artigo, refletindo as normativas vigentes e práticas recomendadas até o momento.

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